PT Personal Trainers

Síndrome cruzado superior: causas, consequências e exercícios para correção

O síndrome cruzado superior é caracterizado por um desequilíbrio muscular na região cervical, torácica e escapular. Caracteriza-se pela fraqueza dos músculos profundos das costas e rigidez dos músculos do pescoço, ombros e peito. Este desequilíbrio gera uma postura inadequada, frequentemente associada a dor no pescoço, ombros e parte superior das costas.

O termo "cruzado" refere-se ao padrão de compensação muscular que ocorre, no qual os músculos do lado superior do corpo ficam excessivamente tensos de um lado e enfraquecidos do outro.

Entre as causas mais comuns, destacam-se a má postura devido ao uso prolongado de computadores, smartphones e outras tecnologias,  em que a pessoa permanece sentada com a cabeça projetada para a frente; a falta de atividade física e consequente ausência de fortalecimento adequado dos músculos das costas e do core; e o stress e tensão emocional.

O síndrome cruzado superior pode ser reversível. A abordagem principal envolve fortalecer os músculos enfraquecidos (como os músculos das costas e do core) e alongar os músculos tensos (como os músculos peitorais e o trapézio superior). Com uma prática regular de exercícios, é possível corrigir a postura, aliviar a dor e melhorar a funcionalidade da região cervical e torácica.

Entre os exercícios para minimizar os efeitos do Síndrome Cruzado Superior destacam-se a remada com halteres, a puxada alta (pulldown), a prancha, exercício de Superman, o alongamento dos músculos do peito, pescoço e ombros, alongamento do trapézio superior e exercícios para melhorar a postura e aumentar a mobilidade (rotação torácica e mobilização da coluna cervical).

Com uma abordagem regular e consistente, é possível restaurar o alinhamento postural, reduzir a tensão muscular e melhorar a qualidade de vida. Profissionais da área de saúde e do exercício físico devem orientar as pessoas a integrar esses exercícios na sua rotina diária para alcançar os melhores resultados e prevenir complicações a longo prazo.

Elsa Lourenço