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TECNOLOGIAS E O EXERCÍCIO

Atualmente, os jovens são influenciados por um conjunto de fatores que lhes são prejudiciais: dormem pouco, comem de forma pouco saudável, movem-se cada vez menos e usam demasiada tecnologia, ou seja, passam muitas horas com um comportamento sedentário, o que os torna mais suscetíveis à contração de doenças, decorrendo uma queda abrupta das brincadeiras ao ar livre, que tem potenciado um analfabetismo motor generalizado. De acordo com o observatório nacional de atividade física e aptidão física, os jovens Portugueses não cumprem com as recomendações mínimas, sendo que em média os rapazes realizam quarenta e cinco minutos diários de atividade física enquanto que as raparigas apenas trinta minutos.

Com as novas tecnologias, em múltiplas situações, o transporte ativo é substituto pelo carro e as simples brincadeiras de outrora na rua são trocadas por jogos digitais. E se tentássemos reverter esta situação e torná-la num aliado para aumentar a prática de atividade física? Perante este paradigma, porque não tentar utilizar as tecnologias em benefício de uma sociedade mais ativa e saudável, aproveitando o melhor que esta tem para nos dar?

Tentar incutir nos jovens de hoje em dia ferramentas para que estes, autonomamente, saibam utilizar aplicações nos telemóveis e tablets que os ajudem a motivar-se na prática regular de atividade física. Aplicações de controlo de peso, de monitorização de frequência cardíaca, de aprendizagem de gestos técnicos desportivo e de prática de atividade física estruturada. Se cada vez mais o telemóvel é um prolongamento da mão dos jovens, porque não usá-los em benefício do enriquecimento físico-motor destes e da promoção da atividade física diária?

 

Ana Rita Cativo